terça-feira, 7 de abril de 2009

SOPHIE TUCKER

Uma cadela de estimação caiu de um iate na Austrália e foi encontrada quatro meses depois, em uma ilha remota.
  • A cadela Sophie Tucker...

  • ... que sobreviveu em ilha deserta


O animal, batizado de Sophie Tucker em homenagem a uma comediante americana, sumiu quando o iate de seus donos, Jan e Dave Griffith, navegava por mar agitado na altura de Mackay, na costa de Queensland, em novembro passado.
O casal achou que Sophie tinha se afogado, mas ela conseguiu nadar cerca de 9,7 quilômetros, atravessando uma área infestada de tubarões, e chegou à ilha de St Bees, uma formação vulcânica cercada de recifes.
A cadela foi encontrada por uma patrulha da guarda costeira. 
Jan Griffith disse que achou que nunca veria Sophie novamente, mas decidiu contatar a guarda de parques e vida marinha de Mackay depois que ouviu dizer que havia um cão vivendo em St Bees. 
Jan disse que Sophie, um cachorro da raça Australian cattle dog desenvolvida em fazendas australianas, sobreviveu alimentando-se de caranguejos até aprender a caçar filhotes de cabras selvagens. 
"Ela foi avistada em St Bees e estava em mau estado até que, de repente, melhorou de aparência e foi aí que eles descobriram que ela estava comendo cabras", contou Jan Griffith. 
"Ela tinha se tornado selvagem e feroz. Não deixava ninguém chegar perto ou tocar nela. Ela não aceitava comida de ninguém", acrescentou. 
Mas depois de um reencontro cheio de emoção, os donos de Sophie disseram que ela está se readaptando rapidamente ao conforto doméstico.(Publicado no Uol.com, hoje pela manhã).

Obs: Incrível, não é mesmo? Como amo animais, especialmente os cães, fiquei feliz por ela. Pensando bem, nado um quilometro e já fico esbaforida, imagina nadar quase dez num mar infestado de tubarões. Haja Deus! O instinto de sobrevivência falou mais alto em vários momentos e ela não esmoreceu. Acho um exemplo a ser seguido, por todos nós -  mesmo vindo de uma cadela - que algumas vezes desistimos no meio do caminho. Um abraço

quinta-feira, 2 de abril de 2009

UM POUCO DE SAUDOSISMO NÃO FAZ MAL

Hoje recebi um e-mail de uma amiga saudosista, mostrando a época em que podíamos tudo e não fazíamos nada. Explicando melhor, podíamos tudo: Ir à praia nos fins de semana. O posto quatro, em Copacabana, era o point da época. Mais tarde passou para o Arpoador. Cinema São Luiz, nos domingos pela manhã para assistir às premiéres, bem isso é o que dizíamos aos nossos pais, na verdade ninguém via o filme tanta era a bagunça e armação da garotada. Tipo despertador na hora em que o mocinho beijava a mocinha ou soltar uma chuva de  papel picado do terceiro andar (o cinema tinha três ou mais andares, não lembro bem). Também para vermos os garotos e sermos vistas, óbvio. Marcar encontro no Bobs em Copacabana depois da seção de cinema das quatro, do Roxy ou Rian. Ali na rua, sempre lotada nessa hora, com um sanduíche e um suco de laranja que não acabavam nunca, o footing era infalível. Sabíamos, na hora, quem estava com quem. A fofoca corria solta. Festinhas na casa de fulano ou fulana eram bem vindas. Carnaval de rua, só na Miguel Lemos onde se pagava para brincar e a vigilância dos pais imperava. Baile pré-carnavalesco impossível deixar de ir ao baile do Hawaii no Iate Clube. Famosíssimo. Carnaval mesmo era no Municipal, com seus desfiles intermináveis das fantasias de luxo. Último dia, nem precisava perguntar, Clube Monte Líbano, na Lagoa. E as festas de formatura, onde colocávamos longos e vaporosos vestidos e saltos altos, nem sempre permitidos? Voltar pra casa de madrugada, de bonde, a turma toda cantando na maior animação. Ir à praia ver o sol nascer e dpois passar na padaria da esquina para tomar aquele café com pão quentinho e muita manteiga. E a Barra da Tijuca? Deserta. Lá só de carro e isso era pra poucos. Enfim, foi gostoso relembrar, e tenho que reconhecer que tive infância, brincando na rua na frente de casa. As portas não eram trancadas e íamos de uma casa para outra, num entra e sai até a noite, quando então nos recolhíamos deixando as brincadeiras e ensaios de passos de dança para a próxima festinha para o dia seguinte. Afinal, ninguém queria tomar chá de cadeira. Essa foi minha fase pré-adolescente.  Não havia perigo de assalto, nem bala perdida. Foi uma época boa. Depois veio o progresso galopante que continua até hoje e agora mais alucinante ainda. Fico feliz de ter vivido aquela época e também de viver a atual. Gosto de tecnologia, de novidade. Adoraria dar uma voltinha num desses super jatos ou até mesmo ir à Lua. Mas, isso fica pra próxima. Dizem que a gente vai e volta, vamos ver se é verdade, se não for eu pego carona num quasar e vou escorregar na via láctea.